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jul/2014

RJ: PRF do sul do Rio divulga perfil de apreensões de drogas na Via Dutra

Foto: TV Rio Sul

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) realizou um levantamento dos casos de apreensão de drogas no trecho da Via Dutra que corta o sul do Rio de Janeiro. A partir desta pesquisa, foi traçado um perfil de quem transporta entorpecente na rodovia: homens entre 20 e 30 anos estão envolvidos em 80% dos registros.

Apenas em 2014, em fiscalizações como estas, foram encontrados mais de 1,5 kg de cocaína e 13 kg de maconha. No ano anterior, os números chegaram a 70 kg de cocaína, 1 kg de haxixe e mais de 368 kg de maconha, a campeã em se tratando de tipo de droga apreendida. De acordo com a PRF, ela é a que levanta mais suspeita por causa do cheiro forte. A maior parte das apreensões foi feita em carros de passeio que seguiam no sentido Rio de Janeiro.
“Normalmente, são veículos que vêm dos estados do sul do Brasil. Esses estados fazem fronteira com países que já têm o histórico de produçao de droga, seja maconha ou cocaína, que entram através destas fronteiras aqui para o Brasil e, normalmente, chegam até São Paulo e de lá é distribuído para o resto do país”, explicou o policial rodoviário federal, Carlos André Nogueira.

Os ônibus de viagens também são usados para o transporte. A pessoa que for pega pela polícia pode até alegar que a droga nao é dela, que estava simplesmente fazendo o transporte, mas isso não significa que vá sair sem punição.
“Ela vai ser detida e encaminhada à polícia judiciária correspondente, ou a Polícia Civil ou Federal, e, de lá, vai rolar o processo e ela vai se defender. No caso de adolescentes, eles são encaminhados, também, porque neste caso ele vai cometer um ato infracional, em uma situação análoga ao crime. E é informado, também, ao Conselho Tutelar, para acompanhar a situação do adolescente, se ele estiver praticando um crime de tráfico, ou qualquer outro crime”, disse Carlos André Nogueira.
Ainda segundo a PRF, cerca de 50 mil veículos passam diariamente pela região. Para que algo ilegal seja encontrado em um deles, revistar muitos outros é necessário, mesmo que sejam de quem não tem o que temer. “Eu acho importante para fiscalizar droga. É chato você ter que parar quando você sabe que não tem nenhum problema, mas incomoda mesmo só porque para a viagem. Só isso”, disse a estudante Daniela Dutra Bueno.

Fonte: G1 – Sul do Rio e Costa Verde

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